TRUMP DECLARA GUERRA COMERCIAL GLOBAL

TRUMP DECLARA GUERRA COMERCIAL GLOBAL: O FIM DA ERA DO LIVRE COMÉRCIO?

ECONOMIA INTERNACIONAL

Prof. Me. Diego Farias

2/10/20252 min read

TRUMP DECLARA GUERRA COMERCIAL GLOBAL: O FIM DA ERA DO LIVRE COMÉRCIO?”

Washington, D.C. — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, detonou uma bomba no cenário econômico global neste domingo (9), ao anunciar que irá impor tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. O anúncio, feito com o tradicional tom provocador a bordo do Air Force One, já está sacudindo os mercados e acendendo o alerta vermelho entre líderes mundiais. O Brasil, segundo maior fornecedor de aço para os EUA, está na mira — e o impacto pode ser devastador.

“Se nos taxam, nós taxamos!” - Trump lança o ataque

Em um discurso inflamado, Trump não poupou palavras:

“Se eles nos taxam, nós os taxamos. É simples assim!”

O presidente deixou claro que a nova política tarifária será baseada em reciprocidade brutal, mirando países que, segundo ele, “se aproveitam dos Estados Unidos há décadas”. O recado foi direto: ninguém está seguro. Nem mesmo aliados históricos como o Canadá, o México e a União Europeia escaparam da ameaça.

O Brasil na corda bamba: de parceiro a alvo?

O Brasil, que em 2024 foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, atrás apenas do Canadá, está prestes a sentir o impacto dessa medida explosiva. Em 2023, cerca de 18% das exportações brasileiras de ferro e aço tiveram como destino o mercado norte-americano. Agora, com a tarifa de 25%, o setor siderúrgico brasileiro encara o risco real de demissões em massa, fechamento de fornos e um colapso na competitividade internacional.

O Instituto Aço Brasil já soou o alarme:

“Essa decisão é um golpe direto na indústria nacional. O impacto será profundo e imediato.”

Mercados em pânico: o início de uma nova crise?

O anúncio de Trump provocou um verdadeiro terremoto nos mercados globais. O dólar disparou, enquanto moedas de países afetados desabaram. O euro caiu para US$ 1,03, o iene japonês recuou 0,3% e o dólar canadense perdeu quase 0,3% de seu valor. O yuan chinês, por sua vez, atingiu o nível mais baixo em três semanas.

Reações explosivas pelo mundo

Enquanto o Brasil adota uma postura cautelosa, preferindo “analisar o impacto” antes de reagir, Europa e Ásia já estão em modo de crise. O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, disparou:

“Não hesitaremos em defender nossos interesses. A Europa não será refém do protecionismo americano.”

Na Coreia do Sul, o governo convocou uma reunião de emergência com gigantes como Hyundai, Kia, Samsung e LG, para traçar estratégias de sobrevivência.

O retorno do protecionismo selvagem

Essa não é a primeira vez que Trump brinca com fogo. Durante seu primeiro mandato, ele já havia imposto tarifas pesadas sobre o aço e o alumínio, causando tumulto global. Na época, o Brasil foi temporariamente poupado. Desta vez, o cenário é diferente. Trump está mais agressivo, mais imprevisível e com um claro objetivo: transformar o comércio internacional em um campo de batalha.

Prepare-se: o mundo está entrando em uma nova era — e ninguém sairá ileso.